Uma partida de 15 dúzias de canetas deve ser repartida por 3 seções, proporcionalmente ao número de seus
funcionários. Na primeira seção, há 20 funcionários; na segunda há 3/4 do número de funcionários da primeira e na terceira 2/3 do
número de funcionários da segunda. A seção de maior número de funcionários recebe um total de :
a) 80 canetas b) 100 canetas c) 20 canetas d) 60 canetas e) 40 canetas
15 dúzias de canetas = 15 x 12 : 180
c1/20 + c2/15 + c3/10 = 180/45 = 4
c1/20=4 = 80
domingo, 16 de setembro de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
OS PROFESSORES INDICADOS PELA CONCURSEIRA QUE PASSOU EM PRIMEIRO LUGAR NO ISS
OS PROFESSORES INDICADOS PELA CONCURSEIRA QUE PASSOU EM PRIMEIRO LUGAR NO ISS
OS PROFESSORES INDICADOS PELA CONCURSEIRA QUE PASSOU EM PRIMEIRO LUGAR NO ISS -
Professores Listo, a seguir, as matérias da prova, os respectivos professores e cursinhos। Ressalvo que estou listando apenas os professores mais importantes no meu estudo, ok?
Língua Portuguesa: não fiz aula, mas sempre tive muito carinho com Português, pois acho uma das matérias mais essenciais que existem।
Matemática financeira: Carlos Henrique (Uniequipe) – o Carlos Henrique é muito prático nas explicações। Ele é do tipo que evita fórmulas ao máximo e prioriza o raciocínio। Seu material é bem completo, o que te permite ir para a prova com tranquilidade. Fora que ele é engraçado pra caramba, inclusive em vídeo.
Estatística: foi a única matéria que acabei negligenciando. Nem tanto por intenção, mas mais por ter calculado muito mal o tempo de estudo. Confesso, porém, que já imaginava o sufoco da P1, e sabia que provavelmente mal conseguiria ler a prova de Estatística. Foi o que aconteceu, chutei todas. :(
Raciocínio Lógico: Sergio Mercuri (finado Sucesso) – o Sergio tem aquele curso “Raciocínio Lógico sem tabela-verdade”, que me deu uma perspectiva bem mais visual da matéria. Achei ótimo, pois sou chegada em diagramas. Fora isso, o professor é muito acessível, dava uma adaptada no curso conforme a demanda dos alunos, e ia comer tempurá na feirinha com a gente.
Legislação Tributária Municipal: Aluisio Neto, teoria (Estratégia), Dicler Forestieri e Marcus Duarte, exercícios (Canal dos Concursos, PDF) – gostei bastante dos cursos. As aulas do Aluisio eram bem dinâmicas e o conteúdo cobriu toda a prova. Gostei também porque, embora ele tenha cometido alguns erros nas explicações, sempre publicava erratas para corrigir esses pontos. Sei que essa deveria ser a regra, mas já vi vários professores que custavam a admitir seus erros, ou só retificavam para aquele aluno que o questionou. Não sei se por vaidade, mas sei que isso prejudica demais os estudos, e o Aluisio não faz isso. As aulas do Dicler e do Marcus foram igualmente importantes no meu estudo. Uma das qualidades do curso foi utilizar questões de concursos internos da Secretaria de Finanças, pois, além de cobrarem conteúdo presente no edital, 19 davam uma boa motivada. Quando as resolvia, pensava que também estava me preparando para as provas internas. :P Direito Tributário: Claudio Borba (Canal dos Concursos) e Ricardo Alexandre (Espaço Jurídico) – achei que os materiais se complementaram bem. O curso do Ricardo Alexandre é excelente, e foi muito mais longo, bem mais aprofundado, portanto, que o do Claudio. A segurança que ele transmite e o domínio que demonstra ter da matéria são inquestionáveis. O material do Borba, por outro lado, é bem organizado. Ele tem uma série de esquemas e tabelas que facilitam muito o entendimento e casam bem com o meu estilo de aprendizado.
Direito Constitucional: Alessandro Ferraz (NEAF) – tive uma sorte muito grande de iniciar os estudos com ele, pois o Alessandro te explica logo que o bom concurseiro não é o catedrático, é o que sabe marcar X no lugar certo. O material principal dele é a CF/88 toda separada em esquemas e tabelas, além de ter mil mnemônicos e associações absurdas espalhadas pela Constituição. Ele também faz links com outros Direitos, como o Penal, o Civil e o Administrativo, e isso me ajudou a contextualizar melhor diversas matérias.
Direito Administrativo: Fabiana Mussato (finado Unilearn) e Henrique Cantarino (Canal dos Concursos) – gosto muito dos dois. Ambos têm abordagens diferentes, a Fabiana usa mais esquemas, enquanto o Cantarino tem uma aula mais textual. Acho que os materiais se completam. A professora Fabiana explica detalhes que acabam sendo utilizados em outros ramos do Direito também, o que é sempre positivo. Direito Penal: Sergio Gurgel (Canal dos Concursos) – excelente professor, inspira muita confiança, além de explicar de forma clara e fazer você rir do começo ao fim da aula. Seus exemplos práticos são hilários e te ajudam a guardar o conteúdo.
Direito Civil: Dicler Forestieri, teoria (Canal dos Concursos), e Anderson Hermano, exercícios (Estratégia) – o Dicler tem um jeito muito engraçado também. E ele é bastante calmo, o que ajuda na hora de explicar um ramo do Direito repleto de detalhes. Gostei bastante, mas é bom fazer uns esquemas pra ajudar a consolidar a matéria. Em relação ao Anderson, admito que li seu material na correria, fiz todos os exercícios do curso em apenas 1 dia, mas o material foi fundamental para ir bem na prova. Se não me engano, todas as questões da prova haviam sido vistas no curso dele
Direito Empresarial: Taíssa Romeiro (Canal dos Concursos) – não sei se o curso foi gravado às às pressas, mas a aula acabou ficando meio bagunçada. Comprei o livro do professor André Santa Cruz (que é ótimo, por sinal) para ajudar. Mas, ainda que o curso tenha sido um tanto confuso, a professora tem alguns macetes que ajudam bastante na fixação do conteúdo. Acho que lembrarei pra sempre do 20 “comanditário não é otário. Comanditado, coitado!” sobre as responsabilidades dos sócios.
Atualidades: não fiz curso, mas nunca deixei de ler jornais e portais de internet. Na verdade, leio atualidades não com a finalidade de estudar pra concurso, mas simplesmente porque não conseguiria me desligar totalmente do mundo. Vale lembrar que, neste concurso, as atualidades caíram apenas na redação, e não em questões. Se a matéria tivesse sido cobrada em questões, eu faria um curso, sim. Administração Pública: Elisabete Moreira (Uniequipe) – a aula foi muito boa e o material é bastante organizado. Achei apenas que a abordagem pareceu um tanto tendenciosa em algumas partes da matéria. Neste ponto, cabe uma ressalva, não em relação à professora, mas em relação à própria matéria Administração Pública. Por ser um campo pouco regulamentado (diferentemente dos Direitos, das Contábeis), não temos muita legislação que positive certos entendimentos como “corretos”. Assim, por vezes, as provas trazem definições de doutrinadores específicos sem sequer mencioná-los. E, pior ainda, há casos em que outros estudiosos têm posição oposta à adotada pela banca. Isso, no meu entendimento, gera insegurança nos candidatos, e essa prova não foi exceção.
Economia: Marcelo Bolzan, teoria (Canal dos Concursos), e Heber Carvalho, exercícios (Estratégia) – ambos são excelentes e te fazem gostar da matéria. O único senão é que tive dúvidas não respondidas pelos professores nos dois cursos. Auditoria: Davi Barreto e Fernando Graeff (Ponto dos Concursos) – aula muito bem estruturada, clara, e professores bastante prestativos. O material acabou não cobrindo a prova toda, mas, sinceramente, acho que nenhum outro material cobriu. A prova veio bem atípica, e cobrou aspectos não corriqueiros nas provas fiscais. O próprio professor Davi, se não me engano, já avisou que está aprimorando o material de acordo com as novas exigências das bancas. Gosto da atitude dele, ele é um professor humilde e preocupado com os alunos.
Informática: Patrícia Quintão (Ponto dos Concursos) – material muito completo e explicação clara e direta. Gostei bastante das aulas. Vale inclusive para aqueles que não são nada iniciados em Informática . Contabilidade Privada: Cláudio Cardoso, teoria (Canal dos Concursos), Luciano Rosa e Gabriel Rabelo, exercícios (Estratégia), e Silvio Sande, exercícios (Uniequipe). Gostei muito da aula do Cláudio, pois ele é bem meticuloso e explica tudo com muita clareza. Além disso, passa bastante segurança. Os professores Luciano e Gabriel são igualmente excelentes, muito didáticos e solícitos. Já em relação ao Sande, confesso que não me adaptei tanto ao estilo dele. No curso de exercícios, pelo menos, o Sande corre bastante com a matéria, o que, por si só, não é ruim se você tiver boa base. Porém, por causa desse ritmo, ele aca21 bou comprometendo a precisão algumas vezes. Houve lançamentos que foram corrigidos pelos alunos, por exemplo, e isso não é legal para o meu jeito de estudar. Ainda assim, ele merece o crédito por ter acertado em cheio 2 questões da prova. Uma delas, inclusive, ele gastou um bom tempo detalhando, porque disse que a chance de cair era alta. Não deu outra, matei a questão em poucos segundos por causa dele.
Contabilidade Pública: Igor Oliveira (Ponto dos Concursos) – gostei das aulas, mas admito que não dei a devida atenção a esta matéria. Claro que a culpa não foi do professor, foi da falta de tempo, mas não sinto que tenho condição de avaliar o curso. Já recebi ótimas recomendações a respeito dele, no entanto.
Finanças Públicas: Avellar (Canal dos Concursos) – a aula do Avellar é bastante completa, mas ele parte do pressuposto de que o aluno já tem algum conhecimento prévio de outras matérias, como Direito Tributário e Economia. Ele, inclusive, avisa isso no começo do curso.
Se você já é iniciado nessas matérias, não terá qualquer dificuldade em acompanhar o ritmo das aulas. Gosto desta matéria, pois ela amarra os conteúdos de outras, ajudando a passar uma visão geral sobre o assunto. Bom, vocês devem ter notado que eu sou fã de professores engraçados, né? Isso porque, pra mim, o humor ajuda a suavizar a pressão e o cansaço mental, tão comuns durante os estudos. Há concurseiros que não gostam, pois acham que o professor não está levando o curso a sério. Eu, por outro lado, penso que a aula deve ser séria, mas o professor não precisa. Nossa meta é absorver informação, não importa a forma com a qual ela vai parar na nossa cabeça. E, se for possível aprender rindo, por que não? Professores para os quais devo um almoço Queria deixar um agradecimento especial a dois professores, o Luciano Rosa e o César Frade. O César está aí como menção honrosa, pois não fiz curso com ele para este certame específico. Ambos me ajudaram muito, muito mesmo, e fico feliz que existam professores como eles por aí. Sempre com muita paciência, respondiam aos meus e-mails, algumas vezes enormes, com toda a atenção do mundo. Além disso, já recebi apoio dos dois em momentos de tensão, e nunca me cobraram nada por isso. Aliás, eles sequer me conhecem pessoalmente! O professor Luciano já estava tão terapeuta que me recomendou jogar um pouco de Resident Evil para desestressar. :P Fica aí o meu muito obrigada e um vale-almoço.
Professores Listo, a seguir, as matérias da prova, os respectivos professores e cursinhos। Ressalvo que estou listando apenas os professores mais importantes no meu estudo, ok?
Língua Portuguesa: não fiz aula, mas sempre tive muito carinho com Português, pois acho uma das matérias mais essenciais que existem।
Redação: Ivany Pedroso (NEAF) – a professora Ivany já participou de várias bancas examinadoras, sem contar que ela inspira muita confiança durante as aulas। As notas atribuídas por ela às minhas redações sempre foram condizentes com as notas das provas que prestei।
Matemática financeira: Carlos Henrique (Uniequipe) – o Carlos Henrique é muito prático nas explicações। Ele é do tipo que evita fórmulas ao máximo e prioriza o raciocínio। Seu material é bem completo, o que te permite ir para a prova com tranquilidade. Fora que ele é engraçado pra caramba, inclusive em vídeo.
Estatística: foi a única matéria que acabei negligenciando. Nem tanto por intenção, mas mais por ter calculado muito mal o tempo de estudo. Confesso, porém, que já imaginava o sufoco da P1, e sabia que provavelmente mal conseguiria ler a prova de Estatística. Foi o que aconteceu, chutei todas. :(
Raciocínio Lógico: Sergio Mercuri (finado Sucesso) – o Sergio tem aquele curso “Raciocínio Lógico sem tabela-verdade”, que me deu uma perspectiva bem mais visual da matéria. Achei ótimo, pois sou chegada em diagramas. Fora isso, o professor é muito acessível, dava uma adaptada no curso conforme a demanda dos alunos, e ia comer tempurá na feirinha com a gente.
Legislação Tributária Municipal: Aluisio Neto, teoria (Estratégia), Dicler Forestieri e Marcus Duarte, exercícios (Canal dos Concursos, PDF) – gostei bastante dos cursos. As aulas do Aluisio eram bem dinâmicas e o conteúdo cobriu toda a prova. Gostei também porque, embora ele tenha cometido alguns erros nas explicações, sempre publicava erratas para corrigir esses pontos. Sei que essa deveria ser a regra, mas já vi vários professores que custavam a admitir seus erros, ou só retificavam para aquele aluno que o questionou. Não sei se por vaidade, mas sei que isso prejudica demais os estudos, e o Aluisio não faz isso. As aulas do Dicler e do Marcus foram igualmente importantes no meu estudo. Uma das qualidades do curso foi utilizar questões de concursos internos da Secretaria de Finanças, pois, além de cobrarem conteúdo presente no edital, 19 davam uma boa motivada. Quando as resolvia, pensava que também estava me preparando para as provas internas. :P Direito Tributário: Claudio Borba (Canal dos Concursos) e Ricardo Alexandre (Espaço Jurídico) – achei que os materiais se complementaram bem. O curso do Ricardo Alexandre é excelente, e foi muito mais longo, bem mais aprofundado, portanto, que o do Claudio. A segurança que ele transmite e o domínio que demonstra ter da matéria são inquestionáveis. O material do Borba, por outro lado, é bem organizado. Ele tem uma série de esquemas e tabelas que facilitam muito o entendimento e casam bem com o meu estilo de aprendizado.
Direito Constitucional: Alessandro Ferraz (NEAF) – tive uma sorte muito grande de iniciar os estudos com ele, pois o Alessandro te explica logo que o bom concurseiro não é o catedrático, é o que sabe marcar X no lugar certo. O material principal dele é a CF/88 toda separada em esquemas e tabelas, além de ter mil mnemônicos e associações absurdas espalhadas pela Constituição. Ele também faz links com outros Direitos, como o Penal, o Civil e o Administrativo, e isso me ajudou a contextualizar melhor diversas matérias.
Direito Administrativo: Fabiana Mussato (finado Unilearn) e Henrique Cantarino (Canal dos Concursos) – gosto muito dos dois. Ambos têm abordagens diferentes, a Fabiana usa mais esquemas, enquanto o Cantarino tem uma aula mais textual. Acho que os materiais se completam. A professora Fabiana explica detalhes que acabam sendo utilizados em outros ramos do Direito também, o que é sempre positivo. Direito Penal: Sergio Gurgel (Canal dos Concursos) – excelente professor, inspira muita confiança, além de explicar de forma clara e fazer você rir do começo ao fim da aula. Seus exemplos práticos são hilários e te ajudam a guardar o conteúdo.
Direito Civil: Dicler Forestieri, teoria (Canal dos Concursos), e Anderson Hermano, exercícios (Estratégia) – o Dicler tem um jeito muito engraçado também. E ele é bastante calmo, o que ajuda na hora de explicar um ramo do Direito repleto de detalhes. Gostei bastante, mas é bom fazer uns esquemas pra ajudar a consolidar a matéria. Em relação ao Anderson, admito que li seu material na correria, fiz todos os exercícios do curso em apenas 1 dia, mas o material foi fundamental para ir bem na prova. Se não me engano, todas as questões da prova haviam sido vistas no curso dele
Direito Empresarial: Taíssa Romeiro (Canal dos Concursos) – não sei se o curso foi gravado às às pressas, mas a aula acabou ficando meio bagunçada. Comprei o livro do professor André Santa Cruz (que é ótimo, por sinal) para ajudar. Mas, ainda que o curso tenha sido um tanto confuso, a professora tem alguns macetes que ajudam bastante na fixação do conteúdo. Acho que lembrarei pra sempre do 20 “comanditário não é otário. Comanditado, coitado!” sobre as responsabilidades dos sócios.
Atualidades: não fiz curso, mas nunca deixei de ler jornais e portais de internet. Na verdade, leio atualidades não com a finalidade de estudar pra concurso, mas simplesmente porque não conseguiria me desligar totalmente do mundo. Vale lembrar que, neste concurso, as atualidades caíram apenas na redação, e não em questões. Se a matéria tivesse sido cobrada em questões, eu faria um curso, sim. Administração Pública: Elisabete Moreira (Uniequipe) – a aula foi muito boa e o material é bastante organizado. Achei apenas que a abordagem pareceu um tanto tendenciosa em algumas partes da matéria. Neste ponto, cabe uma ressalva, não em relação à professora, mas em relação à própria matéria Administração Pública. Por ser um campo pouco regulamentado (diferentemente dos Direitos, das Contábeis), não temos muita legislação que positive certos entendimentos como “corretos”. Assim, por vezes, as provas trazem definições de doutrinadores específicos sem sequer mencioná-los. E, pior ainda, há casos em que outros estudiosos têm posição oposta à adotada pela banca. Isso, no meu entendimento, gera insegurança nos candidatos, e essa prova não foi exceção.
Economia: Marcelo Bolzan, teoria (Canal dos Concursos), e Heber Carvalho, exercícios (Estratégia) – ambos são excelentes e te fazem gostar da matéria. O único senão é que tive dúvidas não respondidas pelos professores nos dois cursos. Auditoria: Davi Barreto e Fernando Graeff (Ponto dos Concursos) – aula muito bem estruturada, clara, e professores bastante prestativos. O material acabou não cobrindo a prova toda, mas, sinceramente, acho que nenhum outro material cobriu. A prova veio bem atípica, e cobrou aspectos não corriqueiros nas provas fiscais. O próprio professor Davi, se não me engano, já avisou que está aprimorando o material de acordo com as novas exigências das bancas. Gosto da atitude dele, ele é um professor humilde e preocupado com os alunos.
Informática: Patrícia Quintão (Ponto dos Concursos) – material muito completo e explicação clara e direta. Gostei bastante das aulas. Vale inclusive para aqueles que não são nada iniciados em Informática . Contabilidade Privada: Cláudio Cardoso, teoria (Canal dos Concursos), Luciano Rosa e Gabriel Rabelo, exercícios (Estratégia), e Silvio Sande, exercícios (Uniequipe). Gostei muito da aula do Cláudio, pois ele é bem meticuloso e explica tudo com muita clareza. Além disso, passa bastante segurança. Os professores Luciano e Gabriel são igualmente excelentes, muito didáticos e solícitos. Já em relação ao Sande, confesso que não me adaptei tanto ao estilo dele. No curso de exercícios, pelo menos, o Sande corre bastante com a matéria, o que, por si só, não é ruim se você tiver boa base. Porém, por causa desse ritmo, ele aca21 bou comprometendo a precisão algumas vezes. Houve lançamentos que foram corrigidos pelos alunos, por exemplo, e isso não é legal para o meu jeito de estudar. Ainda assim, ele merece o crédito por ter acertado em cheio 2 questões da prova. Uma delas, inclusive, ele gastou um bom tempo detalhando, porque disse que a chance de cair era alta. Não deu outra, matei a questão em poucos segundos por causa dele.
Contabilidade Pública: Igor Oliveira (Ponto dos Concursos) – gostei das aulas, mas admito que não dei a devida atenção a esta matéria. Claro que a culpa não foi do professor, foi da falta de tempo, mas não sinto que tenho condição de avaliar o curso. Já recebi ótimas recomendações a respeito dele, no entanto.
Finanças Públicas: Avellar (Canal dos Concursos) – a aula do Avellar é bastante completa, mas ele parte do pressuposto de que o aluno já tem algum conhecimento prévio de outras matérias, como Direito Tributário e Economia. Ele, inclusive, avisa isso no começo do curso.
Se você já é iniciado nessas matérias, não terá qualquer dificuldade em acompanhar o ritmo das aulas. Gosto desta matéria, pois ela amarra os conteúdos de outras, ajudando a passar uma visão geral sobre o assunto. Bom, vocês devem ter notado que eu sou fã de professores engraçados, né? Isso porque, pra mim, o humor ajuda a suavizar a pressão e o cansaço mental, tão comuns durante os estudos. Há concurseiros que não gostam, pois acham que o professor não está levando o curso a sério. Eu, por outro lado, penso que a aula deve ser séria, mas o professor não precisa. Nossa meta é absorver informação, não importa a forma com a qual ela vai parar na nossa cabeça. E, se for possível aprender rindo, por que não? Professores para os quais devo um almoço Queria deixar um agradecimento especial a dois professores, o Luciano Rosa e o César Frade. O César está aí como menção honrosa, pois não fiz curso com ele para este certame específico. Ambos me ajudaram muito, muito mesmo, e fico feliz que existam professores como eles por aí. Sempre com muita paciência, respondiam aos meus e-mails, algumas vezes enormes, com toda a atenção do mundo. Além disso, já recebi apoio dos dois em momentos de tensão, e nunca me cobraram nada por isso. Aliás, eles sequer me conhecem pessoalmente! O professor Luciano já estava tão terapeuta que me recomendou jogar um pouco de Resident Evil para desestressar. :P Fica aí o meu muito obrigada e um vale-almoço.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Invariabilidade do advérbio
Invariabilidade do advérbio
Todos nós estudamos e os professores ensinamos que o advérbio é classe de palavras invariável. Assim, ele não se flexiona em gênero (masculino/feminino) nem em número (singular/plural).
Consta também que o advérbio, por ser invariável, não está sujeito a variações de grau (diminutivo, aumentativo, superlativo). Entretanto, não é isso que se vê no dia-a-dia da língua.
Há uma série de variações de grau que atingem o advérbio, palavra que se pode situar no grau comparativo e no superlativo. Assim, podemos, com uso de advérbio, expressar idéias de comparação de igualdade (com auxílio de “tão” e “como” ou “quanto”), superioridade (valendo-nos de “mais” e “que” ou “do que”) e inferioridade (com emprego de “menos” e “que” ou “do que”): “Norma chegou tão cedo como (ou “quanto”) Mercedes”, “Norma chegou mais cedo que (ou “do que”) Mercedes” e “Mercedes chegou menos cedo que (ou “do que”) Norma”.
O advérbio pode ainda variar no grau superlativo: “Nas férias, Gabriel estudou pouco e Vanessa, pouquíssimo”, “O Corinthians vai muitíssimo bem” e “O foguete subiu rapidissimamente”.
O advérbio assume amiúde a forma diminutiva mediante o emprego dos sufixos “-inho” ou “-zinho”. Veja se não lhe parecem familiares frases como “Daniela saiu agorinha mesmo”, “Luzia finalmente conseguiu ficar juntinho de Joaquim”, “O navio partiu cedinho”, “A biblioteca fica pertinho da reitoria”, “O sítio do Nelson é bem longinho daqui”, etc.
Nesses casos, os falantes, ao arrepio da vontade dos gramáticos, aplicam, com função enfática, o diminutivo nesses advérbios. Em outras palavras, põem ênfase neles. Em conseqüência, as idéias que essas formas adverbiais transmitem adquirem mais intensidade: “agorinha = exatamente agora, há poucos minutos”, “juntinho = muito junto, bem próximo”, “cedinho = muito cedo”, “pertinho = muito perto”, “longinho = um bocado longe”.
Os doutores da língua consideram serem essas formas próprias da linguagem familiar ou coloquial e, conseqüentemente, recomendam sejam evitadas no padrão formal. Contudo, elas já se começam a insinuar nos textos de escritores conhecidos. A “Nova gramática do português contemporâneo” oferece vários exemplos delas:
Por tudo o que há pouco vimos, melhor seria os especialistas reverem o conceito de invariabilidade do advérbio. Poderiam inclusive admitir como correta, ainda que de forma limitada, mas também na escrita, a flexão da citada classe de palavras.
http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica163.html
Todos nós estudamos e os professores ensinamos que o advérbio é classe de palavras invariável. Assim, ele não se flexiona em gênero (masculino/feminino) nem em número (singular/plural).
Consta também que o advérbio, por ser invariável, não está sujeito a variações de grau (diminutivo, aumentativo, superlativo). Entretanto, não é isso que se vê no dia-a-dia da língua.
Há uma série de variações de grau que atingem o advérbio, palavra que se pode situar no grau comparativo e no superlativo. Assim, podemos, com uso de advérbio, expressar idéias de comparação de igualdade (com auxílio de “tão” e “como” ou “quanto”), superioridade (valendo-nos de “mais” e “que” ou “do que”) e inferioridade (com emprego de “menos” e “que” ou “do que”): “Norma chegou tão cedo como (ou “quanto”) Mercedes”, “Norma chegou mais cedo que (ou “do que”) Mercedes” e “Mercedes chegou menos cedo que (ou “do que”) Norma”.
O advérbio pode ainda variar no grau superlativo: “Nas férias, Gabriel estudou pouco e Vanessa, pouquíssimo”, “O Corinthians vai muitíssimo bem” e “O foguete subiu rapidissimamente”.
O advérbio assume amiúde a forma diminutiva mediante o emprego dos sufixos “-inho” ou “-zinho”. Veja se não lhe parecem familiares frases como “Daniela saiu agorinha mesmo”, “Luzia finalmente conseguiu ficar juntinho de Joaquim”, “O navio partiu cedinho”, “A biblioteca fica pertinho da reitoria”, “O sítio do Nelson é bem longinho daqui”, etc.
Nesses casos, os falantes, ao arrepio da vontade dos gramáticos, aplicam, com função enfática, o diminutivo nesses advérbios. Em outras palavras, põem ênfase neles. Em conseqüência, as idéias que essas formas adverbiais transmitem adquirem mais intensidade: “agorinha = exatamente agora, há poucos minutos”, “juntinho = muito junto, bem próximo”, “cedinho = muito cedo”, “pertinho = muito perto”, “longinho = um bocado longe”.
Os doutores da língua consideram serem essas formas próprias da linguagem familiar ou coloquial e, conseqüentemente, recomendam sejam evitadas no padrão formal. Contudo, elas já se começam a insinuar nos textos de escritores conhecidos. A “Nova gramática do português contemporâneo” oferece vários exemplos delas:
“Vem cedinho, vem logo que amanheça!” (E. de Castro, “Últimos versos”). | |
“Era mais de meia-noite quando ele entrou lento, devagarinho” (Coelho Netto, “Obra seleta”). | |
“Só faltaram os mapas de Marte, diz baixinho” (M. J. de Carvalho, “Tempo de mercês”). Neste exemplo, “baixo” é adjetivo em função adverbial, já que modifica a flexão verbal “diz”. Leia mais sobre isso clicando aqui. |
http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica163.html
Sufixos.
Sufixos:
1) Nominais:
a) noção de grau (aumentativo, diminutivo ou superlativo) ou noção de idéia pejorativa:
-aça, - aço, -alhão, -alho, -alha, -anzil, -ão, -aréu, -arra, -arrão, -astro, -az, -ázio, -orra,
-uça. -acho, -ebre, -eco, -ejo, -ela, -eta, -ete, -eto, -ico, -im, -inho, -isco...
b) noção de quantidade: -aço, -ume, -oso...
c) noção de ação, resultado de ação, situação ou qualidade: -dade, -ura, -nte, -ença, -ez,
-vel, -dura...
d) naturalidade, origem, procedência: -esa, -ino, -ês, -ol...
e) agente, profissão, ofício: -(s)or, -eiro...
f) noção de lugar onde se pratica ação: -ário, -ório...
g) nomenclatura científica: -eno, -ato...
2) Verbais : -ar, -ecer
3) Adverbial: -mente
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Adjunto Adverbial
Adjunto Adverbial
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:
Seu projeto é muito interessante.
Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade. No primeiro caso, intensifica a forma verbal respeitam, que é núcleo do predicado verbal. No segundo, intensifica o adjetivo interessante, que é o núcleo do predicativo do sujeito. Na terceira oração, muito intensifica o advérbio mal, que é o núcleo do adjunto adverbial de modo.
Veja o exemplo abaixo:
Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.
Os termos em destaque estão indicando as seguintes circunstâncias:
amanhã indica tempo;
de bicicleta indica meio;
àquela velha praça indica lugar.
Sabendo que a classificação do adjunto adverbial se relaciona com a circunstância por ele expressa, os termos acima podem ser classificados, respectivamente em: adjunto adverbial de tempo, adjunto adverbial de meio e adjunto adverbial de lugar.
O adjunto adverbial pode ser expresso por:
1) Advérbio: O balão caiu longe.
2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.
3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.
Observação: nem sempre é possível apontar com precisão a circunstância expressa por um adjunto adverbial. Em alguns casos, as diferentes possibilidades de interpretação dão origem a orações sugestivas.
Por Exemplo:
É difícil precisar se calorosamente é um adjunto adverbial de modo ou de intensidade. Na verdade, parece ser uma fórmula de expressar ao mesmo tempo as duas circunstâncias. Por isso, é fundamental levar em conta o contexto em que surgem os adjuntos adverbiais.
http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Vírgula
Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito → verbo → complementos do verbo (objetos) → adjunto adverbial), isto é, sem inversões ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim:
1. Não se usa vírgula:
Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:
2. Usa-se a vírgula:
Para marcar intercalação:
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, vem caindo de preço.
b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão dos lucros altos.
Para marcar inversão:
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio de 1982.
Usa-se vírgula para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.
Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo:
Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
Usa-se a vírgula para isolar:
- o aposto:
São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um trânsito caótico.
- o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem.
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
1. Não se usa vírgula:
Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:
a) entre sujeito e predicado.
Todos os alunos da sala foram advertidos.
Sujeito predicado
b) entre o verbo e seus objetos.Sujeito predicado
O trabalho custou sacrifício aos realizadores.
V.T.D.I. O.D. O.I.
Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.V.T.D.I. O.D. O.I.
2. Usa-se a vírgula:
Para marcar intercalação:
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, vem caindo de preço.
b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão dos lucros altos.
Para marcar inversão:
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.
c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio de 1982.
Usa-se vírgula para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.
Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo:
Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
Usa-se a vírgula para isolar:
- o aposto:
São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um trânsito caótico.
- o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem.
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
sábado, 28 de janeiro de 2012
Orações..
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
- Não vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
- Refere-se a um grupo restrito de indíviduos/coisas.
Ex.: As crianças que são estudiosas ganharão um brinde.
(Semanticamente falando, a frase quer dizer que apenas as crianças que são estudiosas - restringe o grupo de crianças - ganharão o brinde)
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
- Vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
- Denota uma explicação a respeito do grupo a que se refere;
- Não causa efeito de restrição ao grupo referido assim como na Or. Sub. Adj. Restritiva.
Ex.: As crianças, que são estudiosas, ganharão um brinde.
(Aqui fica claro que todas as crianças a que me refiro são estudiosas sem haver nenhuma restrição e todas desse grupo ganharão um brinde)
- Não vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
- Refere-se a um grupo restrito de indíviduos/coisas.
Ex.: As crianças que são estudiosas ganharão um brinde.
(Semanticamente falando, a frase quer dizer que apenas as crianças que são estudiosas - restringe o grupo de crianças - ganharão o brinde)
Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
- Vem separada por vírgulas, parênteses ou travessões;
- Denota uma explicação a respeito do grupo a que se refere;
- Não causa efeito de restrição ao grupo referido assim como na Or. Sub. Adj. Restritiva.
Ex.: As crianças, que são estudiosas, ganharão um brinde.
(Aqui fica claro que todas as crianças a que me refiro são estudiosas sem haver nenhuma restrição e todas desse grupo ganharão um brinde)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Vírgula
A VÍRGULA COM "E / OU / NEM"
_________________________________________________
Anotações Gramaticais
► Não use vírgula antes de [e, ou, nem], a não ser nas seguintes exceções:
1ª. Quando o [e] e o [nem] estiverem repetidos na frase (enumeração):
• Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
• Os Ônibus, e os carros, e os caminhões deveriam poluir menos.
• Ela não era bela, nem elegante, nem culta.
• Ninguém foi com ele, nem o pai, nem a mãe, nem o filho.
=> Em figura de linguagem a sucessão do [e] chama-se polissíndeto.
2ª. Quando orações ligadas pela conjunção [e] tiverem os sujeitos diferentes, e se pode subentender uma pausa na leitura. Este uso se justifica no intuito de prevenir o leitor que a partir dela começa uma nova afirmação com diferente sujeito:
• O menino não se mexeu, e Paulo desejou matá-lo.
• À noite não acabava, e às vezes a miséria se reproduzia.
• O tempo estava ruim, e o piloto desistiu do voo.
• Ele irá de avião, e sua mulher de ônibus.
3ª. Quando se deseja como recurso estilístico, realçar, dar ênfase, a uma afirmação ou oração iniciada pela conjunção [e] [ou] e [nem], ocasião em que a pausa é mais forte: Deitara-se cedo, e sonhou.
• Em todo caso repugnava-lhe a ideia de recuar, e foi andando.
• É melhor sairmos logo, ou não?
• Afinal, o chefe é ele, ou são vocês?
• Não mudo de opinião, nem que me matem!
► Havendo ênfase maior, costuma-se também usar o travessão, como se pode ver nestes exemplos:
• A teimosia recusava os conselhos – e estava ali.
• Resisti, ele teimou – e o resultado foi em desastre.
4ª. Para separar as orações coordenativas sindéticas alternativas:
• Façam mais gols, ou perderemos o jogo.
• Diga agora, ou cale-se para sempre.
• Procure chegar cedo, ou não conseguirá a vaga.
• Vou ter a maior surpresa, ou estou enganada? ®Sérgio.
Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 11/09/2010
Reeditado em 05/04/2011
Código do texto: T2492106
Reeditado em 05/04/2011
Código do texto: T2492106
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Dicas
O uso do pronome CUJO
Muita gente quer saber onde está o dito “cujo”.
Caro leitor, não se assuste nem fique imaginando “coisas”. A verdade é que recebi dezenas de mensagens querendo “notícias” do pronome relativo CUJO.
Tenho um colega que costuma dizer que o pronome CUJO é um ser “semimorto”. Segundo ele, só existe na língua escrita. Todos entendem o sentido de uma frase em que apareça o pronome CUJO, mas ninguém se lembra dele na hora de falar.
Isso se comprova na fala do brasileiro. Observe a si mesmo e depois me diga se não é verdade. Você falaria, por exemplo, no seu dia a dia, uma frase do tipo “Estava falando com o vizinho CUJO filho foi contratado pelo Flamengo”?
Acredito que todos entenderiam a frase, mas que dificilmente seria usada na fala coloquial. Na verdade, a presença do pronome CUJO caracteriza o uso formal da língua portuguesa. Praticamente só é usado na linguagem escrita.
O curioso, entretanto, é que todos ou quase todos entenderiam a frase, ou seja, que “eu estava falando com o vizinho e que o Flamengo contratou o filho desse vizinho”.
Vamos, então, responder concretamente às perguntas do leitores:
1o) Só podemos usar o pronome CUJO quando existe uma relação de “posse” entre o antecedente e o substantivo subsequente. O “vizinho cujo filho” significa “o filho do vizinho (=o filho dele, o seu filho)”.
2o) Jamais usamos artigo definido entre o pronome CUJO e o substantivo subsequente. Falar “vizinho cujo o filho” está errado. O pronome CUJO sempre concorda em gênero e número com o subsequente: “vizinho CUJA FILHA, CUJOS FILHOS, CUJAS FILHAS“.
3o) O pronome relativo CUJO deve vir antecedido de preposição, sempre que a regência dos termos da 2ª oração exigir:
“Este é o vizinho DE cujo filho ninguém gosta.”
(O verbo GOSTAR é transitivo indireto = GOSTAR DE alguma coisa – “Ninguém gosta DO filho do vizinho”)
“Este é o vizinho EM cujos filhos todos confiam.”
(CONFIAR EM = “Todos confiam NOS filhos do vizinho”)
“Este é o vizinho A cujos filhos fizemos mil elogios.”
(=”Fizemos mil elogios AOS filhos do vizinho”)
“Este é o prefeito COM cujas ideias não concordamos.”
(=”Não concordamos COM as ideias do prefeito”)
“Este é o prefeito CONTRA cujas ideias sempre lutamos.”
(=”Sempre lutamos CONTRA as ideias do prefeito”)
Você está achando tudo muito estranho? Que o CUJO é muito feio?
Tudo bem, eu respeito a sua opinião. Mas não esqueça: nem tudo que é feio ou estranho está errado.
INTERVIR ou INTERVIER?
Não devemos confundir o INFINITIVO dos verbos (=INTERVIR) com o FUTURO DO SUBJUNTIVO (=INTERVIER).
Use o seguinte “macete”:
Quando o verbo vier antecedido de preposições (=A, DE, PARA…), use o INFINITIVO:
“Ele foi obrigado A INTERVIR no caso.”
“Ele foi proibido DE INTERVIR no caso.”
“Ele tomou esta decisão PARA INTERVIR no caso.”
Quando o verbo vier antecedido das conjunções (=SE ou QUANDO) ou do pronome QUEM, use o FUTURO DO SUBJUNTIVO:
“SE o presidente INTERVIER no caso, poderá haver protestos.”
“QUANDO o presidente INTERVIER no caso, o problema será
solucionado.”
“QUEM não INTERVIER no caso será duramente criticado.”
Leitor aponta um erro jornalístico:
“O partido tem uma histórica dissidência de 20 votos, que poderá se ampliar, sobretudo na bancada de Minas Gerais, se o governador não intervir nas discussões”.
O leitor tem razão. O certo é “…SE o governador não INTERVIER nas discussões”.
Quando eu VIR ou VER?
Leitor quer saber qual é a forma correta: “Quando eu VIR ou VER uma amiga, falarei com ela.”
A presença da conjunção subordinativa temporal QUANDO indica que devemos usar o verbo VER no FUTURO DO SUBJUNTIVO. E aqui está o problema: VER é INFINITIVO. O FUTURO do SUBJUNTIVO do verbo VER é:
Quando eu VIR, tu VIRES, ele VIR, nós VIRMOS, vós VIRDES e eles VIREM.
Portanto, o certo é: “Quando eu VIR uma amiga, falarei com ela.”
Observe outros exemplos:
“SE vocês VIREM a verdade, ficarão surpresos.”
“Devolverei o documento, QUANDO nos VIRMOS novamente.”
Dedicação A ou À você?
Leitor quer saber a minha opinião a respeito da crase na frase de uma antiga propaganda: “Casas XYZ. Dedicação à você e respeito ao Brasil…”
Antes de “você”, jamais haverá crase, pois não há artigo definido.
Eu tenho respeito “a você”, e as Casas XYZ prometem “dedicação a você”.
Muita gente quer saber onde está o dito “cujo”.
Caro leitor, não se assuste nem fique imaginando “coisas”. A verdade é que recebi dezenas de mensagens querendo “notícias” do pronome relativo CUJO.
Tenho um colega que costuma dizer que o pronome CUJO é um ser “semimorto”. Segundo ele, só existe na língua escrita. Todos entendem o sentido de uma frase em que apareça o pronome CUJO, mas ninguém se lembra dele na hora de falar.
Isso se comprova na fala do brasileiro. Observe a si mesmo e depois me diga se não é verdade. Você falaria, por exemplo, no seu dia a dia, uma frase do tipo “Estava falando com o vizinho CUJO filho foi contratado pelo Flamengo”?
Acredito que todos entenderiam a frase, mas que dificilmente seria usada na fala coloquial. Na verdade, a presença do pronome CUJO caracteriza o uso formal da língua portuguesa. Praticamente só é usado na linguagem escrita.
O curioso, entretanto, é que todos ou quase todos entenderiam a frase, ou seja, que “eu estava falando com o vizinho e que o Flamengo contratou o filho desse vizinho”.
Vamos, então, responder concretamente às perguntas do leitores:
1o) Só podemos usar o pronome CUJO quando existe uma relação de “posse” entre o antecedente e o substantivo subsequente. O “vizinho cujo filho” significa “o filho do vizinho (=o filho dele, o seu filho)”.
2o) Jamais usamos artigo definido entre o pronome CUJO e o substantivo subsequente. Falar “vizinho cujo o filho” está errado. O pronome CUJO sempre concorda em gênero e número com o subsequente: “vizinho CUJA FILHA, CUJOS FILHOS, CUJAS FILHAS“.
3o) O pronome relativo CUJO deve vir antecedido de preposição, sempre que a regência dos termos da 2ª oração exigir:
“Este é o vizinho DE cujo filho ninguém gosta.”
(O verbo GOSTAR é transitivo indireto = GOSTAR DE alguma coisa – “Ninguém gosta DO filho do vizinho”)
“Este é o vizinho EM cujos filhos todos confiam.”
(CONFIAR EM = “Todos confiam NOS filhos do vizinho”)
“Este é o vizinho A cujos filhos fizemos mil elogios.”
(=”Fizemos mil elogios AOS filhos do vizinho”)
“Este é o prefeito COM cujas ideias não concordamos.”
(=”Não concordamos COM as ideias do prefeito”)
“Este é o prefeito CONTRA cujas ideias sempre lutamos.”
(=”Sempre lutamos CONTRA as ideias do prefeito”)
Você está achando tudo muito estranho? Que o CUJO é muito feio?
Tudo bem, eu respeito a sua opinião. Mas não esqueça: nem tudo que é feio ou estranho está errado.
INTERVIR ou INTERVIER?
Não devemos confundir o INFINITIVO dos verbos (=INTERVIR) com o FUTURO DO SUBJUNTIVO (=INTERVIER).
Use o seguinte “macete”:
Quando o verbo vier antecedido de preposições (=A, DE, PARA…), use o INFINITIVO:
“Ele foi obrigado A INTERVIR no caso.”
“Ele foi proibido DE INTERVIR no caso.”
“Ele tomou esta decisão PARA INTERVIR no caso.”
Quando o verbo vier antecedido das conjunções (=SE ou QUANDO) ou do pronome QUEM, use o FUTURO DO SUBJUNTIVO:
“SE o presidente INTERVIER no caso, poderá haver protestos.”
“QUANDO o presidente INTERVIER no caso, o problema será
solucionado.”
“QUEM não INTERVIER no caso será duramente criticado.”
Leitor aponta um erro jornalístico:
“O partido tem uma histórica dissidência de 20 votos, que poderá se ampliar, sobretudo na bancada de Minas Gerais, se o governador não intervir nas discussões”.
O leitor tem razão. O certo é “…SE o governador não INTERVIER nas discussões”.
Quando eu VIR ou VER?
Leitor quer saber qual é a forma correta: “Quando eu VIR ou VER uma amiga, falarei com ela.”
A presença da conjunção subordinativa temporal QUANDO indica que devemos usar o verbo VER no FUTURO DO SUBJUNTIVO. E aqui está o problema: VER é INFINITIVO. O FUTURO do SUBJUNTIVO do verbo VER é:
Quando eu VIR, tu VIRES, ele VIR, nós VIRMOS, vós VIRDES e eles VIREM.
Portanto, o certo é: “Quando eu VIR uma amiga, falarei com ela.”
Observe outros exemplos:
“SE vocês VIREM a verdade, ficarão surpresos.”
“Devolverei o documento, QUANDO nos VIRMOS novamente.”
Dedicação A ou À você?
Leitor quer saber a minha opinião a respeito da crase na frase de uma antiga propaganda: “Casas XYZ. Dedicação à você e respeito ao Brasil…”
Antes de “você”, jamais haverá crase, pois não há artigo definido.
Eu tenho respeito “a você”, e as Casas XYZ prometem “dedicação a você”.
qua, 07/09/11
por snogueira.sn |
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Travessão e Aspas
Travessão ( – )
O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:
- no discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.
Por Exemplo:
- – O que é isso, mãe?
– É o seu presente de aniversário, minha filha.
- para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.
Por Exemplo:
- "E logo me apresentou à mulher, –uma estimável senhora– e à filha." (Machado de Assis)
- para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.
Por Exemplo:
- "Junto do leito meus poetas dormem
– O Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byron –
Na mesa confundidos." (Álvares de Azevedo)
- para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.
Por Exemplo:
- "Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana – acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia)
Aspas ( " " )
As aspas têm como função destacar uma parte do texto. São empregadas:
- antes e depois de citações ou transcrições textuais.
Por Exemplo:
- Como disse Machado de Assis: "A melhor definição do amor não vale um beijo de moça namorada."
- para representar nomes de livros ou legendas.
Por Exemplo:
- Camões escreveu "Os Lusíadas" no século XVI.
Obs.: para realçar títulos de livros, revistas, jornais, filmes, etc. também podemos grifar as palavras, conforme o exemplo:
- Ontem assisti ao filme Central do Brasil.
- para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias, expressões populares, ironia.
Exemplos:
- O "lobby" para que se mantenha a autorização de importação de pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado.(Veja)
Com a chegada da polícia, os três suspeitos "se mandaram" rapidamente.
Que "maravilha": Felipe tirou zero na prova!
- para realçar uma palavra ou expressão.
Exemplos:
- Mariana reagiu impulsivamente e lhe deu um "não".
Quem foi o "inteligente" que fez isso?
Obs.: em trechos que já estiverem entre aspas, se necessário usá-las novamente, empregam-se aspas simples.
- Por Exemplo: "Tinha-me lembrado da definição que José Dias dera deles, 'olhos de cigana oblíqua e dissimulada'. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar." (Machado de Assis)
- http://www.soportugues.com.br
sábado, 21 de janeiro de 2012
Ponto e vírgula - Dois pontos
Ponto e vírgula ( ; )
O ponto e vírgula indica uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto. Quanto à melodia da frase, indica um tom ligeiramente descendente, mas capaz de assinalar que o período não terminou. Emprega-se nos seguintes casos:
- para separar orações coordenadas não unidas por conjunção, que guardem relação entre si.
Por Exemplo:
- O rio está poluído; os peixes estão mortos.
- para separar orações coordenadas, quando pelo menos uma delas já possui elementos separados por vírgula.
Por Exemplo:
- O resultado final foi o seguinte: dez professores votaram a favor do acordo; nove, contra.
- para separar itens de uma enumeração.
Por Exemplo:
- No parque de diversões, as crianças encontram:
brinquedos;
balões;
pipoca.
- para alongar a pausa de conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, etc.) , substituindo, assim, a vírgula.
Por Exemplo:
- Gostaria de vê-lo hoje; todavia, só o verei amanhã.
- para separar orações coordenadas adversativas quando a conjunção aparecer no meio da oração.
Por Exemplo:
- Esperava encontrar todos os produtos no supermercado; obtive, porém, apenas alguns.
Dois-pontos ( : )
O uso de dois-pontos marca uma sensível suspensão da voz numa frase não concluída. Emprega-se, geralmente:
- para anunciar a fala de personagens nas histórias de ficção.
Por Exemplo:
- "Ouvindo passos no corredor, abaixei a voz :
– Podemos avisar sua tia, não?" (Graciliano Ramos)
- para anunciar uma citação.
Por Exemplo:
- Bem diz o ditado: Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Lembrando um poema de Vinícius de Moraes: "Tristeza não tem fim, Felicidade sim."
- para anunciar uma enumeração.
Por Exemplo:
- Os convidados da festa que já chegaram são: Júlia, Renata, Paulo e Marcos.
- antes de orações apositivas.
Por Exemplo:
- Só aceito com uma condição: Irás ao cinema comigo.
- para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse.
Exemplos:
- Marcelo era assim mesmo: Não tolerava ofensas.
Resultado: Corri muito, mas não alcancei o ladrão.
Em resumo: Montei um negócio e hoje estou rico.
Obs.: os dois-pontos costumam ser usados na introdução de exemplos, notas ou observações. Veja:
Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na forma.
Exemplos:
- ratificar/retificar, censo/senso, etc.
Nota: a preposição "per", considerada arcaica, somente é usada na frase "de per si " (= cada um por sua vez, isoladamente).
Observação: na linguagem coloquial pode-se aplicar o grau diminutivo a alguns advérbios: cedinho, melhorzinho, etc.
- na invocação das correspondências.
Por Exemplo:
- Prezados Senhores:
Convidamos a todos para a reunião deste mês, que será realizada dia 30 de julho, no auditório da empresa.
Atenciosamente,
A Direção
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