sexta-feira, 21 de junho de 2013

Reportagens, calendário de provas e orientações gerais para candidatos a vagas do setor público

Bom dia pessoal! Segue um link de acesso à revista veja onde vão encontrar aulas de português, matemática, direito constitucional, administrativo e redação. As aulas vão ficar postadas durante tempo determinado então aproveitem. Grande abraço. http://veja.abril.com.br/tema/concursos-publicos

domingo, 16 de setembro de 2012

CVM

Uma partida de 15 dúzias de canetas deve ser repartida por 3 seções, proporcionalmente ao número de seus
funcionários. Na primeira seção, há 20 funcionários; na segunda há 3/4 do número de funcionários da primeira e na terceira 2/3 do
número de funcionários da segunda. A seção de maior número de funcionários recebe um total de :
a) 80 canetas b) 100 canetas c) 20 canetas d) 60 canetas e) 40 canetas

15 dúzias de canetas = 15 x 12 : 180

c1/20 + c2/15 + c3/10 = 180/45 = 4

c1/20=4   =  80


domingo, 17 de junho de 2012

OS PROFESSORES INDICADOS PELA CONCURSEIRA QUE PASSOU EM PRIMEIRO LUGAR NO ISS


OS PROFESSORES INDICADOS PELA CONCURSEIRA QUE PASSOU EM PRIMEIRO LUGAR NO ISS


OS PROFESSORES INDICADOS PELA CONCURSEIRA QUE PASSOU EM PRIMEIRO LUGAR NO ISS -

Professores Listo, a seguir, as matérias da prova, os respectivos professores e cursinhos। Ressalvo que estou listando apenas os professores mais importantes no meu estudo, ok?

Língua Portuguesa: não fiz aula, mas sempre tive muito carinho com Português, pois acho uma das matérias mais essenciais que existem।

Redação: Ivany Pedroso (NEAF) – a professora Ivany já participou de várias bancas examinadoras, sem contar que ela inspira muita confiança durante as aulas। As notas atribuídas por ela às minhas redações sempre foram condizentes com as notas das provas que prestei।


Matemática financeira: Carlos Henrique (Uniequipe) – o Carlos Henrique é muito prático nas explicações। Ele é do tipo que evita fórmulas ao máximo e prioriza o raciocínio। Seu material é bem completo, o que te permite ir para a prova com tranquilidade. Fora que ele é engraçado pra caramba, inclusive em vídeo.

Estatística: foi a única matéria que acabei negligenciando. Nem tanto por intenção, mas mais por ter calculado muito mal o tempo de estudo. Confesso, porém, que já imaginava o sufoco da P1, e sabia que provavelmente mal conseguiria ler a prova de Estatística. Foi o que aconteceu, chutei todas. :(

Raciocínio Lógico: Sergio Mercuri (finado Sucesso) – o Sergio tem aquele curso “Raciocínio Lógico sem tabela-verdade”, que me deu uma perspectiva bem mais visual da matéria. Achei ótimo, pois sou chegada em diagramas. Fora isso, o professor é muito acessível, dava uma adaptada no curso conforme a demanda dos alunos, e ia comer tempurá na feirinha com a gente.

Legislação Tributária Municipal: Aluisio Neto, teoria (Estratégia), Dicler Forestieri e Marcus Duarte, exercícios (Canal dos Concursos, PDF) – gostei bastante dos cursos. As aulas do Aluisio eram bem dinâmicas e o conteúdo cobriu toda a prova. Gostei também porque, embora ele tenha cometido alguns erros nas explicações, sempre publicava erratas para corrigir esses pontos. Sei que essa deveria ser a regra, mas já vi vários professores que custavam a admitir seus erros, ou só retificavam para aquele aluno que o questionou. Não sei se por vaidade, mas sei que isso prejudica demais os estudos, e o Aluisio não faz isso. As aulas do Dicler e do Marcus foram igualmente importantes no meu estudo. Uma das qualidades do curso foi utilizar questões de concursos internos da Secretaria de Finanças, pois, além de cobrarem conteúdo presente no edital, 19 davam uma boa motivada. Quando as resolvia, pensava que também estava me preparando para as provas internas. :P Direito Tributário: Claudio Borba (Canal dos Concursos) e Ricardo Alexandre (Espaço Jurídico) – achei que os materiais se complementaram bem. O curso do Ricardo Alexandre é excelente, e foi muito mais longo, bem mais aprofundado, portanto, que o do Claudio. A segurança que ele transmite e o domínio que demonstra ter da matéria são inquestionáveis. O material do Borba, por outro lado, é bem organizado. Ele tem uma série de esquemas e tabelas que facilitam muito o entendimento e casam bem com o meu estilo de aprendizado.

Direito Constitucional: Alessandro Ferraz (NEAF) – tive uma sorte muito grande de iniciar os estudos com ele, pois o Alessandro te explica logo que o bom concurseiro não é o catedrático, é o que sabe marcar X no lugar certo. O material principal dele é a CF/88 toda separada em esquemas e tabelas, além de ter mil mnemônicos e associações absurdas espalhadas pela Constituição. Ele também faz links com outros Direitos, como o Penal, o Civil e o Administrativo, e isso me ajudou a contextualizar melhor diversas matérias.

Direito Administrativo: Fabiana Mussato (finado Unilearn) e Henrique Cantarino (Canal dos Concursos) – gosto muito dos dois. Ambos têm abordagens diferentes, a Fabiana usa mais esquemas, enquanto o Cantarino tem uma aula mais textual. Acho que os materiais se completam. A professora Fabiana explica detalhes que acabam sendo utilizados em outros ramos do Direito também, o que é sempre positivo. Direito Penal: Sergio Gurgel (Canal dos Concursos) – excelente professor, inspira muita confiança, além de explicar de forma clara e fazer você rir do começo ao fim da aula. Seus exemplos práticos são hilários e te ajudam a guardar o conteúdo.

Direito Civil: Dicler Forestieri, teoria (Canal dos Concursos), e Anderson Hermano, exercícios (Estratégia) – o Dicler tem um jeito muito engraçado também. E ele é bastante calmo, o que ajuda na hora de explicar um ramo do Direito repleto de detalhes. Gostei bastante, mas é bom fazer uns esquemas pra ajudar a consolidar a matéria. Em relação ao Anderson, admito que li seu material na correria, fiz todos os exercícios do curso em apenas 1 dia, mas o material foi fundamental para ir bem na prova. Se não me engano, todas as questões da prova haviam sido vistas no curso dele

Direito Empresarial: Taíssa Romeiro (Canal dos Concursos) – não sei se o curso foi gravado às às pressas, mas a aula acabou ficando meio bagunçada. Comprei o livro do professor André Santa Cruz (que é ótimo, por sinal) para ajudar. Mas, ainda que o curso tenha sido um tanto confuso, a professora tem alguns macetes que ajudam bastante na fixação do conteúdo. Acho que lembrarei pra sempre do 20 “comanditário não é otário. Comanditado, coitado!” sobre as responsabilidades dos sócios.

Atualidades: não fiz curso, mas nunca deixei de ler jornais e portais de internet. Na verdade, leio atualidades não com a finalidade de estudar pra concurso, mas simplesmente porque não conseguiria me desligar totalmente do mundo. Vale lembrar que, neste concurso, as atualidades caíram apenas na redação, e não em questões. Se a matéria tivesse sido cobrada em questões, eu faria um curso, sim. Administração Pública: Elisabete Moreira (Uniequipe) – a aula foi muito boa e o material é bastante organizado. Achei apenas que a abordagem pareceu um tanto tendenciosa em algumas partes da matéria. Neste ponto, cabe uma ressalva, não em relação à professora, mas em relação à própria matéria Administração Pública. Por ser um campo pouco regulamentado (diferentemente dos Direitos, das Contábeis), não temos muita legislação que positive certos entendimentos como “corretos”. Assim, por vezes, as provas trazem definições de doutrinadores específicos sem sequer mencioná-los. E, pior ainda, há casos em que outros estudiosos têm posição oposta à adotada pela banca. Isso, no meu entendimento, gera insegurança nos candidatos, e essa prova não foi exceção.

Economia: Marcelo Bolzan, teoria (Canal dos Concursos), e Heber Carvalho, exercícios (Estratégia) – ambos são excelentes e te fazem gostar da matéria. O único senão é que tive dúvidas não respondidas pelos professores nos dois cursos. Auditoria: Davi Barreto e Fernando Graeff (Ponto dos Concursos) – aula muito bem estruturada, clara, e professores bastante prestativos. O material acabou não cobrindo a prova toda, mas, sinceramente, acho que nenhum outro material cobriu. A prova veio bem atípica, e cobrou aspectos não corriqueiros nas provas fiscais. O próprio professor Davi, se não me engano, já avisou que está aprimorando o material de acordo com as novas exigências das bancas. Gosto da atitude dele, ele é um professor humilde e preocupado com os alunos.

Informática: Patrícia Quintão (Ponto dos Concursos) – material muito completo e explicação clara e direta. Gostei bastante das aulas. Vale inclusive para aqueles que não são nada iniciados em Informática . Contabilidade Privada: Cláudio Cardoso, teoria (Canal dos Concursos), Luciano Rosa e Gabriel Rabelo, exercícios (Estratégia), e Silvio Sande, exercícios (Uniequipe). Gostei muito da aula do Cláudio, pois ele é bem meticuloso e explica tudo com muita clareza. Além disso, passa bastante segurança. Os professores Luciano e Gabriel são igualmente excelentes, muito didáticos e solícitos. Já em relação ao Sande, confesso que não me adaptei tanto ao estilo dele. No curso de exercícios, pelo menos, o Sande corre bastante com a matéria, o que, por si só, não é ruim se você tiver boa base. Porém, por causa desse ritmo, ele aca21 bou comprometendo a precisão algumas vezes. Houve lançamentos que foram corrigidos pelos alunos, por exemplo, e isso não é legal para o meu jeito de estudar. Ainda assim, ele merece o crédito por ter acertado em cheio 2 questões da prova. Uma delas, inclusive, ele gastou um bom tempo detalhando, porque disse que a chance de cair era alta. Não deu outra, matei a questão em poucos segundos por causa dele.

Contabilidade Pública: Igor Oliveira (Ponto dos Concursos) – gostei das aulas, mas admito que não dei a devida atenção a esta matéria. Claro que a culpa não foi do professor, foi da falta de tempo, mas não sinto que tenho condição de avaliar o curso. Já recebi ótimas recomendações a respeito dele, no entanto.

Finanças Públicas: Avellar (Canal dos Concursos) – a aula do Avellar é bastante completa, mas ele parte do pressuposto de que o aluno já tem algum conhecimento prévio de outras matérias, como Direito Tributário e Economia. Ele, inclusive, avisa isso no começo do curso.

Se você já é iniciado nessas matérias, não terá qualquer dificuldade em acompanhar o ritmo das aulas. Gosto desta matéria, pois ela amarra os conteúdos de outras, ajudando a passar uma visão geral sobre o assunto. Bom, vocês devem ter notado que eu sou fã de professores engraçados, né? Isso porque, pra mim, o humor ajuda a suavizar a pressão e o cansaço mental, tão comuns durante os estudos. Há concurseiros que não gostam, pois acham que o professor não está levando o curso a sério. Eu, por outro lado, penso que a aula deve ser séria, mas o professor não precisa. Nossa meta é absorver informação, não importa a forma com a qual ela vai parar na nossa cabeça. E, se for possível aprender rindo, por que não? Professores para os quais devo um almoço Queria deixar um agradecimento especial a dois professores, o Luciano Rosa e o César Frade. O César está aí como menção honrosa, pois não fiz curso com ele para este certame específico. Ambos me ajudaram muito, muito mesmo, e fico feliz que existam professores como eles por aí. Sempre com muita paciência, respondiam aos meus e-mails, algumas vezes enormes, com toda a atenção do mundo. Além disso, já recebi apoio dos dois em momentos de tensão, e nunca me cobraram nada por isso. Aliás, eles sequer me conhecem pessoalmente! O professor Luciano já estava tão terapeuta que me recomendou jogar um pouco de Resident Evil para desestressar. :P Fica aí o meu muito obrigada e um vale-almoço. 

Fonte: http://catia-pipoca.blogspot.com.br/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Invariabilidade do advérbio

Invariabilidade do advérbio
Todos nós estudamos e os professores ensinamos que o advérbio é classe de palavras invariável. Assim, ele não se flexiona em gênero (masculino/feminino) nem em número (singular/plural).
Consta também que o advérbio, por ser invariável, não está sujeito a variações de grau (diminutivo, aumentativo, superlativo). Entretanto, não é isso que se vê no dia-a-dia da língua.
Há uma série de variações de grau que atingem o advérbio, palavra que se pode situar no grau comparativo e no superlativo. Assim, podemos, com uso de advérbio, expressar idéias de comparação de igualdade (com auxílio de “tão” e “como” ou “quanto”), superioridade (valendo-nos de “mais” e “que” ou “do que”) e inferioridade (com emprego de “menos” e “que” ou “do que”): “Norma chegou tão cedo como (ou “quanto”) Mercedes”, “Norma chegou mais cedo que (ou “do que”) Mercedes” e “Mercedes chegou menos cedo que (ou “do que”) Norma”.
O advérbio pode ainda variar no grau superlativo: “Nas férias, Gabriel estudou pouco e Vanessa, pouquíssimo”, “O Corinthians vai muitíssimo bem” e “O foguete subiu rapidissimamente”.
O advérbio assume amiúde a forma diminutiva mediante o emprego dos sufixos “-inho” ou “-zinho”. Veja se não lhe parecem familiares frases como “Daniela saiu agorinha mesmo”, “Luzia finalmente conseguiu ficar juntinho de Joaquim”, “O navio partiu cedinho”, “A biblioteca fica pertinho da reitoria”, “O sítio do Nelson é bem longinho daqui”, etc.
Nesses casos, os falantes, ao arrepio da vontade dos gramáticos, aplicam, com função enfática, o diminutivo nesses advérbios. Em outras palavras, põem ênfase neles. Em conseqüência, as idéias que essas formas adverbiais transmitem adquirem mais intensidade: “agorinha = exatamente agora, há poucos minutos”, “juntinho = muito junto, bem próximo”, “cedinho = muito cedo”, “pertinho = muito perto”, “longinho = um bocado longe”.
Os doutores da língua consideram serem essas formas próprias da linguagem familiar ou coloquial e, conseqüentemente, recomendam sejam evitadas no padrão formal. Contudo, elas já se começam a insinuar nos textos de escritores conhecidos. A “Nova gramática do português contemporâneo” oferece vários exemplos delas:
“Vem cedinho, vem logo que amanheça!” (E. de Castro, “Últimos versos”).
“Era mais de meia-noite quando ele entrou lento, devagarinho” (Coelho Netto, “Obra seleta”).
“Só faltaram os mapas de Marte, diz baixinho” (M. J. de Carvalho, “Tempo de mercês”). Neste exemplo, “baixo” é adjetivo em função adverbial, já que modifica a flexão verbal “diz”. Leia mais sobre isso clicando aqui.
Por tudo o que há pouco vimos, melhor seria os especialistas reverem o conceito de invariabilidade do advérbio. Poderiam inclusive admitir como correta, ainda que de forma limitada, mas também na escrita, a flexão da citada classe de palavras.


http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica163.html

Sufixos.

Sufixos:

1) Nominais:

a) noção de grau (aumentativo, diminutivo ou superlativo) ou noção de idéia pejorativa:
-aça, - aço, -alhão, -alho, -alha, -anzil, -ão, -aréu, -arra, -arrão, -astro, -az, -ázio, -orra,
-uça. -acho, -ebre, -eco, -ejo, -ela, -eta, -ete, -eto, -ico, -im, -inho, -isco...

b) noção de quantidade: -aço, -ume, -oso...

c) noção de ação, resultado de ação, situação ou qualidade: -dade, -ura, -nte, -ença, -ez,
-vel, -dura...

d) naturalidade, origem, procedência: -esa, -ino, -ês, -ol...

e) agente, profissão, ofício: -(s)or, -eiro...

f) noção de lugar onde se pratica ação: -ário, -ório...

g) nomenclatura científica: -eno, -ato...


2) Verbais : -ar, -ecer

3) Adverbial: -mente

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Adjunto Adverbial

Adjunto Adverbial
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:
Seu projeto é muito interessante.
O time jogou muito mal.
Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade. No primeiro caso, intensifica a forma verbal respeitam, que é núcleo do predicado verbal. No segundo, intensifica o adjetivo interessante, que é o núcleo do predicativo do sujeito. Na terceira oração, muito intensifica o advérbio mal, que é o núcleo do adjunto adverbial de modo.
Veja o exemplo abaixo:
Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.
Os termos em destaque estão indicando as seguintes circunstâncias:
amanhã indica tempo;
de bicicleta indica meio;
àquela velha praça indica lugar.
  Sabendo que a classificação do adjunto adverbial se relaciona com a circunstância por ele expressa, os termos acima podem ser classificados, respectivamente em: adjunto adverbial de tempo, adjunto adverbial de meio e adjunto adverbial de lugar.
O adjunto adverbial pode ser expresso por:
1) Advérbio: O balão caiu longe.
2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.
3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.
Observação:  nem sempre é possível apontar com precisão a circunstância expressa por um adjunto adverbial. Em alguns casos, as diferentes possibilidades de interpretação dão origem a orações sugestivas.
Por Exemplo:
Entreguei-me calorosamente àquela causa.
   É difícil precisar se calorosamente é um adjunto adverbial de modo ou de intensidade. Na verdade, parece ser uma fórmula de expressar ao mesmo tempo as duas circunstâncias. Por isso, é fundamental levar em conta o contexto em que surgem os adjuntos adverbiais. 

http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Vírgula

Estando a oração em ordem direta (seus termos se sucedem na seguinte progressão: sujeito → verbo → complementos do verbo (objetos) → adjunto adverbial), isto é, sem inversões ou intercalações, o uso da vírgula é, de modo geral, desnecessário. Assim:

1. Não se usa vírgula:
Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:
a) entre sujeito e predicado.
Todos os alunos da sala    foram advertidos.
             Sujeito                            predicado
b) entre o verbo e seus objetos.
O trabalho custou            sacrifício             aos realizadores.
                   V.T.D.I.              O.D.                             O.I.
Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.


2. Usa-se a vírgula:
Para marcar intercalação:
a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundância, vem caindo de preço.

b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.

c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem abrir mão dos lucros altos.

Para marcar inversão:
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.

b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma.

c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio de 1982.

Usa-se vírgula para separar entre si elementos coordenados (dispostos em enumeração):
Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.

Usa-se a vírgula para marcar elipse (omissão) do verbo:

Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.

Usa-se a vírgula para isolar:

- o aposto:
São Paulo, considerada a metrópole brasileira, possui um trânsito caótico.

- o vocativo:
Ora, Thiago, não diga bobagem.
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura